domingo, 22 de enero de 2012

Ladybug

Não é o meu inseto preferido, não sou do tipo fanática que usa acessórios de joaninha nem faria nunca uma tatuagem desse bichinho, mas ver um ao vivo (viva eu, ela estava mortinha pobrecita..) e a cores (vermelho e preto of course) é uma emoção..

Minha mãe me ensinou a dar valor às pequenas coisas, da melhor forma possível: agindo. Ela se emociona com uma florzinha amarela, eu fiquei boba ontem com a criaturinha..

Minha câmera continua sendo a mesma, una porquería, mas dá pra ter uma idéia da "perfeiçura": (clique na foto para aumentar..)





E pesquisando na tia Wikipédia descobri que na Holanda tem um ladrilho com a imagem da Ladybird (como se diz na Europa, nos EUA é bug) que é colocado nos lugares onde ocorreram crimes fatais, como um símbolo contra a "senseless violence".


"Senseless" quer dizer sem sentido, absurdo, estúpido...o que me chama muito a atenção pra expressão  utilizada pelos holandeses..¿¿¿será que lá existe violência que não seja sem sentido???

sábado, 31 de diciembre de 2011

Natal

Já chegou nochevieja e ainda não falei da nochebuena.
Pois foi uma noite boa!
Apesar de estar longe da família, que eu amo, dos amigos de toda a vida, que são poucos e bons, a vida sempre se encarrega de proporcionar um lindo presente pra quem se permite viver.

E a tal magia do Natal aparece e comprova sua existência nos novos amigos, nos sorrisos e na buena onda, 

nas histórias novas e velhas, nos cachorros pedindo colo

e nos gatos querendo saber o que tem de bom pra comer,


no sorvete cremoso apesar do frio,

no brinde da meia-noite, nas filosofias etílicas da madrugada,

no sabor do turrón de amêndoas que faz a despedida de um momento único,


com um sorriso e muito sono, feliz.

lunes, 26 de diciembre de 2011

Secos e Molhados



Ainda vou fazer um post de Natal, mas por enquanto vou começando a semana com essa banda tão fina, tão leve, tão forte, gosto demais.


http://www.youtube.com/watch?v=7nEf7qDskUc&feature=player_embedded


"Eu quero o amor
Da flor de cactus
Ela não quis

Eu dei-lhe a flor
De minha vida
Vivo agitado

Eu já não sei se sei
De tudo ou quase tudo
Eu só sei de mim
De nós
De todo o mundo

Eu vivo preso
A sua senha
Sou enganado

Eu solto o ar
No fim do dia
Perdi a vida

Eu já não sei se sei
De nada ou quase nada

Eu só sei de mim
Só sei de mim
Só sei de mim

Patrão nosso
De cada dia
Dia após dia"

jueves, 15 de diciembre de 2011

Cebolinha verde

Ou verdeo em castelhano. É um dos muitos ingredientes que chamam minha atenção pelo diferencial que têm nas duas gastronomias, argentina e brasileira.
Digo por experiência pessoal... talvez em outras regiões do Brasil seja diferente, mas pra mim a cebolinha sempre foi um verdinho de pouca importância, muitas vezes conjugado com salsinha, outro "matinho" da cozinha..é inegável que aportam sabor, mas não levam grande mérito.
Aqui eu ainda lembro da primeira vez que topei com a diferença, estava no cardápio, bem citado, como ingrediente nobre, o tal verdeo. O que me levou a pensar que era algo raro, imagine minha cara ao saber que era cebolinha..
Com o tempo percebi que o destaque não é só no cardápio, mas no uso, que se lhe dá muito mais importância, e que também é diferente. Aqui a cebola em si fica maior, se utiliza a planta inteira, em dois momentos de cocção, parte branca (ou roxa) e parte verde.
E devo reconhecer, sem intenção de gerar rivalidade ou favoritismos, que a cebolinha daqui é muito mais gostosa.
Eu sou uma fanática dos temperos, principalmente aliáceos frescos.
Também sou fã de saladas muito variadas e de risoto de arroz integral.
E não me canso nunca dessas duas comidas, variando sempre seus ingredientes. Óbvio que gosto de comer mil outras coisas mais, mas essas duas são as habituées da minha semana corrida.
Hoje fiz, de novo, risoto de cogumelos, mas com champignons (não achei fresco, foi de lata mesmo) e cebolinha verde.

Falei tanto da cebolinha e esqueci de bater foto na hora do preparo..mas as minhas eram bem iguais as da primeira foto.
P.S. Tá na hora de trocar a tábua, tá não?

Gênios

Todos temos ídolos, de outrora, de agora, vivos, mortos, homens, mulheres..
Minha lista tem Lemmy Kilmister, Frida Kahlo, Alex Atala, Clarice Lispector, Beethoven, Tom Araya, meus pais, Santos Dumont, Kat von D, Lovecraft, Ozzy, Marisa Monte, Jorge Luis Borges, Bettie Page, Monteiro Lobato, e segue..
Se tento fazer um listado completo ou resumido, em ambos os casos sei que por má memória ou algo do gênero, terminaria sendo injusta pra dizer o mínimo.
Melhor que tenha reticências...
Porém não posso deixar de homenagear aos três monstros de meu panteão pessoal, Albert, Charles & Leonardo.



Posso estar um pouco entusiasmada por meu retorno ao vegetarianismo de mais de uma década (e meia), pois normalmente não sou de fazer apologia, mas um dado interessante sobre os três senhores acima, e que só me dei conta depois de reuni-los, é que os três compartem essa característica. Todos eram vegetarianos.

miércoles, 14 de diciembre de 2011

Carnívoras

Também chamadas plantas insectívoras.

Outro de meus deslumbramentos infanto-juvenis.
Outra criatura de grande influência sobre a imaginação de uma menina que só lia e era (?) extremamente propensa a devaneios de reinos fabulosos e criaturas  fantásticas.
Fã de aventuras como as de Tintin por desertos imensos e selvas cheias de perigos..
Indiana Jones, o Barão de Münchausen, até o Sítio do Pica-pau Amarelo, tantas viagens por lugares exóticos e quase sempre ia aparecer, entre outras feras, uma planta carnívora!
Não sei se foi pior descobrir que Papai Noel não existia ou aprender que a maioria dessas plantas é muito pequena e.. não come carne. Quando muito bichinhos pequenos como roedores, sapinhos..mas não, não comem gente..


Existem mais de 600 espécies e meu querido Darwin escreveu o primeiro tratado conhecido sobre estas plantas no ano de 1875.
Os meus bebês são do gênero Drosera que engloba umas 100 espécies, as minhas são da espécie capensis.

(clique na imagem para aumentar)

As folhas se chamam mucílagos e secretam um líquido adocicado que atrai os insetos. Adoram sol e água da chuva.
São muito simpáticas e discretas, até agora só vi uma delas comendo uma formiga, mas como minha câmera está do lado negro da força eu não consegui captar o momento, que foi algo assim:
Vai chegar o dia de ter essa capacidade fotográfica...

Camisetas

Como grande usuária de t-shirts de bandas, ao menos na última década, tenho especial gosto pelas customizadas.
Primeiro porque a maioria das camisetas de rock, punk, metal, etc, são feitas para homens.
Segundo porque adoro inventar moda, modificar coisas, reaproveitar, etc..
Infelizmente AINDA não sei costurar, mas chego a ter jeito com os tecidos.
Há um tempinho comprei uma camiseta de criança do Sepultura. Grande estampa, péssimo corte.
Hoje acordei scissor hands e vitimei a pobre.
Cortei gola e mangas para transformar em regata pro verão (embora aqui aparente que não vai ser calor de verdade). Como era infantil deixei a barra ou ficaria muito curta.
 Fiz vários cortes nas costas pra pôr um pouco mais de rock na receita, e ficar mais fresquinho também.
(tem uma cachorra lá atrás olhando...)

E pra deixar um pouco mais modelada, pois as t-shirts clássicas (mesmo que seja uma pequena como a minha) têm o formato quadrado, cortei um V comprido nas laterais e juntei com tecido térmico, já que a minha mãe não está aqui com sua máquina pra satisfazer minhas loucuras.
O tecido se encontra em qualquer armarinho/marroquinería e pode ser recortado na forma desejada e aplicado com ferro de passar, sem necessidade de linhas e agulhas. Minha câmera é do mal, então ficou impossível ver o retalho preto sobre a camiseta preta, o que de qualquer forma, era a idéia =D

Pra quem curte camisetas customizadas ou tem 200 camisetas e não sabe o que fazer com elas:

http://hideyourarms.com/2009/09/29/how-to-customize-recycle-t-shirts/